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Enterre seus mortos

Enterre seus mortos

R$59,90Preço
Uma habilidosa mescla de novela policial, faroeste de horror e romance filosófico, escrito por uma das vozes mais originais da literatura brasileira contemporânea.    Edgar Wilson é “um homem simples que executa tarefas”. Trabalha no órgão responsável por recolher animais mortos em estradas e levá-los para um depósito onde são triturados num grande moedor. Seu colega de profissão, Tomás, é um ex-padre excomungado pela Igreja Católica que distribui extrema unção aos moribundos vítimas de acidentes fatais que cruzam seu caminho.  A rotina de Edgar Wilson, absurda em sua pacatez, é alterada quando ele se depara com o corpo de uma mulher enforcada dentro da mata. Quando descobre que a polícia não possui recursos para recolhê-lo — o rabecão está quebrado —, o funcionário é incapaz de deixá-lo à mercê dos abutres e decide rebocar o cadáver clandestinamente até o depósito, onde o guarda num velho freezer, à espera de um policial que, quando chega, não pode resolver a situação.  Nos próximos dias, o improvisado esquife receberá ainda outro achado de Wilson, o lacônico herói deste desolador romance kafkiano: desta vez o corpo de um homem. Habituados a conviver com a brutalidade, Edgar e Tomás não se abalam diante da morte, mas conhecem a fronteira, pela qual transitam diariamente, entre o bem e o mal, o homem e o animal. Enquanto Tomás se empenha em salvar a alma, Edgar se preocupa com a carcaça daqueles que cruzam seu caminho. Por isso, os dois decidem dar um fim digno àqueles infelizes cadáveres.  Em sua tentativa de devolvê-los ao curso da normalidade, palavra fugidia no universo que Ana Paula Maia constrói magistralmente, os dois removedores de animais mortos conhecerão o insalubre destino de seus semelhantes. Com uma linguagem seca, que mimetiza as estradas pelas quais o romance se desenrola, a autora faz brotar questões existenciais de difícil resolução. O resultado é uma inusitada mescla de romance filosófico e faroeste que revela o poderoso projeto literário de Maia.    “Nem da alma nem do coração. Os personagens de Ana Paula Maia sofrem do fígado.” — O Estado de S. Paulo  “É preciso entender muito de ficção, de realidade e de representação da realidade para poder escrever assim.” — O Globo   “Ana Paula encontra, em meio às manobras mais repulsivas, o tom mítico de uma maldição bíblica, disfarçada nos popismos de superfície.” — Rolling Stone Brasil
Quantidade
  • autor(a)

    Maia, Ana Paula
  • editora

    Companhia das Letras
  • páginas

    136
  • palavras-chave

    jovens escritoras brasileiras; terror; cadáver; faroeste de horror; violação de cadáveres; romance filosófico; novela policial; morte; assassinato; jovem autoras brasileiras; religião; autoras brasileira; literatura policial; escritoras negras

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