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Nenhum mistério

Nenhum mistério

R$59,90Preço
Com agudeza, ironia e franco ceticismo, o sétimo livro de poemas do escritor, professor e tradutor Paulo Henriques Britto traz para a moldura do verso a profunda consciência da solidão.“Tempo agora perdido/ (todo tempo se perde)/ vivo só nos vestígios”, escreve Paulo Henriques Britto no segundo poema que compõe Nenhum mistério. Depois de um intervalo de seis anos desde o lançamento de Formas do nada, em 2012, o poeta põe à prova os limites das estruturas clássicas e retoma sua lírica brilhante e mordaz, marcada por uma forte descrença no sublime e no sentido.Conforme Britto anuncia, trata-se de uma “cruel lição”, sem planos para o futuro, conclusões práticas ou teorias extravagantes. “(Nenhuma necessidade,/ aqui, de qualquer metáfora)”: para quem sobrevive à dor acumulada dos anos, observando o passado como quem enxerga de um mirante, a decepção é o único elemento capaz de engendrar algum significado. De acordo com o poeta, que se sente em uma constante véspera, para toda solução há “um jeito de achar um problema”. O vazio, ele pondera, é a única certeza dos dias que não trazem alento: “só amo o que não sei e não se explica”.
  • autor(a)

    Britto, Paulo Henriques
  • editora

    Companhia das Letras
  • páginas

    72
  • palavras-chave

    solidão; passado; nada; metáfora; vazio; poesia; decepção; ironia; niilismo; poesia brasileira contemporânea; problema; ceticismo; passado; metrificação; futuro; poetas brasileiros; tempo perdido; descrença; forma fixa; lírica; cruel lição; dor

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