O túnel
R$99,90Preço
De cunho existencialista, romance de estreia de Ernesto Sabato, um dos mestres da literatura argentina e ganhador do prêmio Cervantes, é narrado por assassino confesso Pode-se que dizer que O túnel é um romance policial pelo avesso. O crime e seu autor são revelados na primeira frase do livro pelo protagonista e assassino, o pintor Juan Pablo Castel. Segue-se um relato angustiado das circunstâncias e engrenagens íntimas que o levaram a matar a mulher pela qual se apaixonou, María Iribarne. Não há detetives, mas uma autoinvestigação que tangencia a loucura, embora recoberta por uma racionalidade aparentemente rigorosa. A Castel falta habilidade para se comunicar e sobram niilismo e repulsa pela humanidade. Sua insatisfação o leva a desejar reter a presença e a atenção de María, o que se revela impossível. A relação entre os dois se alterna entre momentos de ternura e muitas situações de atrito. Com fortes tintas existencialistas, o romance chamou a atenção de Thomas Mann e Albert Camus. Como os anti-heróis de Sartre e do próprio Camus, o protagonista de é um “eu” em processo de desintegração, preso num túnel que não consegue romper.
autor(a)
Sabato, Ernestoeditora
Carambaiapáginas
160palavras-chave
amor; Abaddón; Capitu; crítica de arte; século 20; escritor argentino; feminicídio; Jean-Paul Sartre; Juan Castelo; ciúme; paixão; Alain Robbe-Grillet; literatura policial; crime passional; relações tóxicas; confissão; violência doméstica; adultério; política; ditadura militar argentina; pintor; latinoamericana; dissimulação; homicídio; crime passional; obra de estreia; morte; incomunicabilidade; século XX; Albert Camus; cegueira; stalker; machismo; assassinato; relação abusiva; obsessão; perseguição; relatório Sabato; Thomas Mann; existencialismo; Sobre hérois e tumbas; autor premiado; traição; relações amorosas; psicanálise; Buenos Aires; cinema argentino; Argentina; prêmio Cervantes; niilismo; romance existencialista; racionalismo; filosofia; livro de estreia; ódio; esfaqueamento; assassinato; física; assassinato; passional; arte; romance; loucura; pintura; escritor argentino; Jorge Luis Borges; o Exterminador; nunca más; narrativa acelerada; literatura latino-americana; psicologia; vernissage; peronismo