Em um tempo atípico como o nosso, a figura do monstro surge como metáfora cultural e política que abre frestas para pensarmos o que estamos vivendo — e como estamos vivendo. Temos o monstro como o vírus que nos assusta. Há, também, o monstro político — pensemos nos regimes ditatoriais ou na gestão negligente que hoje conduz o Brasil na pandemia. Também pode representar, muitas vezes, uma pessoa diferente, aquela que não cabe no status de “normal” e que, por isto, habita um espaço fértil que lhe dá base para interpelar criticamente o seu entorno, ganhando força transgressora.
O ensaio é assinado pela pesquisadora Priscilla Campos, que parte da literatura, das artes visuais e da filosofia para falar da potência dessa metáfora para compreensão e travessia deste momento. As artes são de Filipe Aca.
ou quem sabe...
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