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Cinema Orly

Cinema Orly

R$89,90Preço
Nesta autoficção transgressora e despudorada, clássico da literatura marginal, o escritor e compositor Luís Capucho mergulha o leitor na penumbra. É um relato confessional que se passa quase inteiramente na sala de exibição de filmes pornográficos do título   Corre a década de 1990, quando o local, no centro do Rio de Janeiro, havia se transformado em endereço de encontros homossexuais, enquanto na tela eram exibidos filmes de pornografia hetero. Entre homens e travestis, e uma única mulher que vendia balas e cigarros, o prazer é obtido furtivamente, sob a parca luz da projeção.    O livro se baseia na experiência do autor e em sua observação detalhada do dia a dia do local e seus frequentadores. O cinema Orly é, para o autor, um paraíso e um inferno. Reinam os fluidos e a genitália exposta. E as incursões entre as fileiras de poltronas se tornam uma rotina na vida do narrador, que antes de cada visita passa por um botequim para beber uma cerveja e uma dose de conhaque.    Capucho entremeia a narrativa com letras de músicas que ele compõe de acordo com suas vivências. Para o narrador, a experiência de frequentar o cinema de “pegação” significa provar do mais radical anonimato, ser apenas uma imagem sem alma. No entanto, o cinema Orly tem uma surpreendente face civilizatória: policiais entram de quando em quando na sala de exibição e não interagem com ninguém. Tornam, assim, a plateia do cinema um espaço de sociabilização, um terreno preservado da violência urbana e dos sobressaltos do cotidiano. Tudo é ao mesmo tempo previsível e inesperado. “O cinema havia desenvolvido suas próprias regras”, escreve o autor. “No seu subterrâneo, dentro de sua bolha, fazíamos parte de outro mundo, cuja higiene, noção ética, amplitude, atmosfera, gravidade, cor, movimento e abordagem social eram parte de um mundo diferente do mundo lá fora.”
  • autor(a)

    Capucho, Luís
  • editora

    Carambaia
  • páginas

    180
  • palavras-chave

    homossexualidade; Me chame pelo seu nome; O quarto de Giovanni; pornografia; redemocratização; only for men; Eucanaã Ferraz; história LGBT; literatura maldita; linguagem explícita; Luiz Cecilio; contracultura; cruising; submundo gay; bas-fonds; Garth Greenwell; James Baldwin; Caio fernandes Abreu; Lei da Vadiagem; Paul Preciado; André Aciman; literatura de gênero; joão do rio; literatura LGBT; movimento LGBT; Caio Fernando Abreu; cinema pornô; erotismo; Ramon Nunes Mello; A palavra que resta; Édourd Louis; Luiz Capucho; Ditadura Militar; cena gay; Renan Quinalha; anos 1980; cinema; travestis; Diário de um ladrão; hiv; LGBTQ+; cinema íris; Stenio Gardel; Ramon Nunes Mello; O que te pertence; autoficção; Um apartamento em Urano; Lampião da Esquina; Tente entender o que tento dizer; O fim de eddy; homoerotismo; aids; cinema orli; O corpo recusado; masculinidade; LGBTQIA+; jean genet; Contos completos; poeta maldito

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