Madri 1940
R$109,90Preço
Protagonista amoral revela entranhas da Espanha franquista em romance cheio de escárnio e deboche, inédito no Brasil Madri 1940 se desenvolve em três planos: as supostas memórias de um jovem falangista debochado, um mapa da repressão dos primeiros anos do franquismo e a crônica de uma vida cultural em processo de desaparecimento. O enredo, marcado pelo escárnio e pela ironia, se desenrola logo depois da chegada de Franco ao poder ao fim da Guerra Civil espanhola e se estende até 1945, com o término da Segunda Guerra Mundial. Mariano Armijo, narrador e protagonista, é um anti-herói perfeito: delator, ganancioso, carreirista, amoral, talvez psicopata. Embora partidário do fascismo, despreza Franco, por considerá-lo fraco e contemporizador demais em comparação a Adolf Hitler e Benito Mussolini. Mesmo assim, Armijo tenta ascender socialmente no cenário da vitória de Franco. As circunstâncias o empurram para o jornalismo, plataforma ideal para quem se presta anonimamente a ser dedo-duro. Seus alvos são os republicanos, vencidos na Guerra Civil, mas a “limpa” inclui também um rival literário. Armijo, além de mulherengo, revela-se necrófilo e pedófilo.
autor(a)
Umbral, Franciscoeditora
Carambaiapáginas
248palavras-chave
extrema direita; Madri; vida cultural espanhola; Francisco Franco; Adolf Hitler; Camilo José Cela; republicanos; ultradireita; Las ninfas; best-seller; Franco; El día que violé a Alma Mahler; autobiografia ficcional; comunismo; Miguel Delibes; Mussolini; Segunda Guerra Mundial; Benito Mussolini; pensamento fascista; partido político; autores espanhóis; Sarita Montiel; José Antonio Primo de Rivera; vida cultural; história; ditadura; cultura espanhola; literatura espanhola; El país; ficção histórica; Espanha; María España; El Mundo; franquismo; política no século XX; falangismo; Guerra Civil espanhola; Sara Montiel; fascismo; Hitler; Diario 16; Segunda República; extremismos; história do século XX; necofilia; Segunda Guerra Mundial; história da Espanha; Danilo de Paulo; nacionalistas; pedofilia; ¿Y cómo eran las ligas de Madame Bovary?; Guerra Civil Espanhola; anti-herói; Falange