Rosa mística
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Uma das raras vozes surrealistas da literatura latino-americana, a uruguaia Marosa di Giorgio estreia no Brasil com livro de contos eróticos, pela coleção Sete Chaves Animais, folhas, flores, pedras preciosas, fluidos incontroláveis. O universo erótico de Marosa di Giorgio é personalíssimo e espantoso em sua exploração dos mistérios do corpo. Considerada uma das raras vozes surrealistas da literatura latino-americana, a uruguaia desenvolve narrativas em que o absurdo se apresenta em imagem alucinatórias, vivenciadas sem espanto pelos personagens. Nos contos, uma mulher copula com um furão; outra bota ovos; um olho nasce nas costas de uma terceira; outra ainda, muito jovem e recém-iniciada na vida sexual, se autofecunda e acredita que está se tornando Deus. As surpresas se sucedem em quarenta histórias breves, sob o nome Lumínile (luminosidade, em romeno), mais a narrativa extensa que dá título à coletânea, última obra publicada pela escritora, em 2003. As heroínas de Di Giorgio são mulheres, amiúde em seus momentos de desvirginização ou casamento. São tão importantes seus atos quanto as formas que brotam de seus corpos em mutações espontâneas.
autor(a)
Di Giorgio, Marosaeditora
Carambaiapáginas
180palavras-chave
literatura do absurdo; prosa poética; Freud; violência contra mulher; elementos da natureza; feminismo; casamento; Diamelas a Clementina Medice; cópula; maternidade; Camino de las pedrerías; poesia; surrealismo na América Latina; Misales; textos curtos; erotismo; delírio; Sete Chaves; desejo; relações sexuais; virgindade; leituras perfomáticas; gravidez; relação libidinal; rosa mística novela; Frida Kahlo; amor; Los papeles salvajes; coleção sete chaves; Seleta erótica; Luminile; desvirginização; animalidade; Mário de Andrade; exostimo; microcontos; leia mulheres; cafés de Montevidéu; Ducasse, Isidore; teatro; vida sexual; novela; sexualidade; erotismo imaginativo; feminilidade; George Bataille; relação materna; Montevidéu; maternidade; surrealismo; Uruguai; literatura latinoamericana; María Rosa di Giorgio Médice; Reina Amelia; desejo sexual; Cantos de Maldoror; sexo e casamento; contos; coleção erótica; sexo; literatura uruguaia; artistas surrealistas; Salto; natureza; prazer feminino; sensualidade