Costurando pra fora: a trajetória jornalística de Caio Fernando Abreu e sua influência na literatura

Na próxima semana, no exato dia em que CAIO FERNANDO ABREU completaria 76 anos (12/9), vamos nos encontrar na Baleia para ler e conversar sobre o trabalho do autor de “Morangos mofados” como jornalista e colunista de grandes jornais brasileiros como Estadão e Zero Hora (trabalho que ele chamava de “costurar para fora”) e como isso influenciou (sim!) toda a sua obra literária 🍓

Quem nos guia nessa exploração/homenagem é a jornalista, produtora cultural e pesquisadora FLÁVIA CUNHA (@fcunhaprodutora).

“A relação entre Caio e os veículos de imprensa onde trabalhou sempre foi de amor e ódio. Principalmente, por ser apenas uma forma de ganhar dinheiro com seus dotes, mas sem haver paixão alguma envolvida. Ao mesmo tempo em que ele fazia diversos amigos, interagia, era um colega divertido, também considerava o trabalho extremamente desgastante. Porque, se eram os jornais e revistas que pagavam as contas do autor, dando-lhe emprego e de certa forma alguma notoriedade a mais, Caio também sentia que escrever ‘profissionalmente’, tendo de cumprir pautas e formatações delimitadas, era algo próximo do desprezível. Inúmeras vezes afirmou aos amigos que ser funcionário dos meios decomunicação era, para ele, ‘fazer biscate’, ou ‘costurar para fora’.” (Felipe Longhi em “Margaridas enlatadas - Caio Fernando Abreu, colunista do Estadão”)

Esperamos vocês! 🐋